segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Exercícios para o tipo 7


Treinando a mente errante

Escolha uma atividade qualquer e concentre-se nela. Ao fazer isso observe quando se distrai e pensa em outra coisa. Volte a concentrar-se no que estava fazendo e, caso se distraia novamente, tente retornar à atividade que escolheu Repita o procedimento, tentando sempre permanecer concentrado no que está fazendo. Na maioria das vezes será difícil conseguir concentrar-se , principalmente no início. Mas se persistir e conseguir identificar o que o distrai da atividade, conseguirá entender melhor os fatores que deflagram sua compulsão. A tensão física é um deles? A fome, o cansaço, a ansiedade também têm alguma influência?

Mexendo o caldeirão

Quando se pegar distraindo as pessoas – animando a festa, falando sem parar, procure observar para quem está fazendo isso. Qual o efeito que essa excitação provoca sobre o seu contato consigo mesmo ? E sobre o seu contato com os outros? Você se sente satisfeito? O que você acha que aconteceria se não assumisse a responsabilidade de animar o ambiente em que está?

Descobrindo a dádiva

Observe como a antecipação e o desejo de novas experiências o impede de saborear o que está vivendo no momento. Para analisar isso melhor, você pode fazer um joguinho: pare um instante e tente descobrir alguma coisa extraordinária em sua experiência imediata. Qual a dádiva que recebe neste exato momento?

Tédio, essa palavra temida

Analise aquilo que está chamando de tédio. Como você o sente no seu próprio corpo? Como você descreveria a sensação de tédio? Depois que conseguir identificá-lo, procure determinar quais as lembranças e associações que lhes provoca.

Programas Realistas

Durante alguns dias tome nota de quanto tempo leva para fazer as coisas (ir ao trabalho, fazer compras, visitar as pessoas...) Compare o resultado ao programa que havia feito inicialmente. É possível cortar uma ou duas atividades por dia para ganhar um pouco de tempo para respirar e conseguir desfrutar plenamente das atividades que se comprometeu a fazer?

Entrando em contato com os sentimentos mais profundos

Como tarefa de trabalho interior, pare um instante e vivencie mais profundamente seus próprios sentimentos. Pense em uma pessoa ou situação que lhe provoque sentimentos fortes até que estes comecem a surgir. Observe o que acontece e verifique por quanto tempo consegue concentrar-se no que sente. Ao perceber que sua atenção mudou de rumo, procure identificar o que o impediu de continuar pensando no que sentia. O que o levou a distrair-se?

Descobrindo a frustração

Observe como a energia da frustração age sobre você. Ao perceber que está frustrado, pare e respire fundo algumas vezes. Como é a verdadeira sensação de frustração? O que acontece quando você a vivencia, em vez de atuá-la?

Limpando a bagunça

Pessoas que conhecem você sabem que você não tem a intenção de magoá-las, embora possa tê-lo feito inadvertidamente, em períodos mais carregados de stress. Quando for apropriado converse com um amigo ou uma pessoa querida a quem possa ter magoado. Peça antes permissão para conversar e, depois que tiver se desculpado, ouça o que ele ou ela tem a lhe dizer. Compartilhe com essa pessoa seus sentimentos sobre quaisquer aspectos que continuam não resolvidos. Isso talvez não seja fácil para você, mas aliviar assim a situação pode reduzir muito sua própria mágoa e ansiedade - bem como sua necessidade de sufocá-las debaixo de um excesso de atividades.

Fonte: Livro A Sabedoria do Eneagrama (Riso & Hudson)

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