segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sugestões para o Crescimento do Tipo 7

A Questão


Como não compreender que esse constante e compulsivo movimento para evitar a dor e o desconforto representa um escape da realidade, que impede seu florescimento pleno e o alcance da verdadeira liberdade ?

Compreensão

Compreender que, nascido com uma vocação especial para a alegria e com uma fértil capacidade de imaginação, você, como criança “sete”, muito cedo começou a descobrir um caminho para evitar os dissabores que surgiam na vida. A única coisa que importava era assegurar a felicidade. A vida estúpida e dolorida das pessoas não lhe atraía em nada. Disso, você queria total distância.

No chamado “processo de crescimento” você foi aprendendo a fazer uso da sua capacidade de racionalização inata, para escapar de qualquer possibilidade de sofrimento. Isso fez com que, de certa forma, você fosse construindo um pequeno mundo ilusório onde você estivesse garantido contra a dor, tristezas e grandes dissabores. As dores profundas foram ocultadas, guardadas num porão de difícil acesso. Só interessavam as memórias positivas.

Agora, adulto, a vida o confronta com situações em que a lente cor de rosa não mais consegue, de repente, encobrir uma realidade desagradável, dolorosa. E você, inevitavelmente, sofre. E não existem mais do que duas alternativas: ou continuar vivendo, na superficialidade, uma ilusão, até que circunstâncias mais adversas, progressiva ou inesperadamente, estilhacem a lente colorida; ou usar a sua inteligência para compreender, realisticamente, que a vida não pode existir num único pólo, e perder o medo infantil de ser aprisionado pelo lado escuro da vida.


Sugestões

I - Assumir os dois lados da vida. Perceber que a “tristeza também é boa, porque te dá uma profundidade que a felicidade jamais pode dar. Ela tem sua própria beleza” (Osho)

II - Usar da sua coragem para mastigar, digerir seu lado sombrio (tirar a trava do porão), para que você possa encontrar a alegria profunda, madura, real, incondicional.

III - Procurar desenvolver uma profunda aceitação de si mesmo, sem a necessidade de revelar apenas o seu lado brilhante.

III- Compreender que não existe nada de graça na existência, que é preciso esforço próprio. Não há que se deixar de brincar e sonhar, mas é preciso fazer coisas concretas.

IV - Descobrir os momentos em que você começa a planejar as opções prazerosas (armadilha)

V - Ficar alerta para o uso ardiloso da racionalização (seu mecanismo de defesa) como um meio de justificar para si mesmo a sua fuga da dor.

VI - Meditar regularmente.

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